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Enfermeiros participam de macha trabalhista e pressionam o Estado

O último dia de Greve Geral promovido pelo Movimento dos Trabalhadores do Serviço Público do Estado de Sergipe foi marcado por uma grande caminhada realizada na tarde desta quinta-feira, 24, em Aracaju. Coordenados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), e pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), profissionais representando 27 categorias estiveram presente no ato público que registrou a presença de aproximadamente duas mil pessoas dispostas a permanecer pressionando o Governo do Estado para que aprove de imediato a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), melhorias nas condições de trabalho, contratação de novos profissionais por meio de concursos públicos, bem como recomposição salarial para cada sindicato.

Concentrados desde as 14h nas intermediações do Parque da Sementeira, por volta das 15h45 os grevistas seguiram em marcha até o Palácio Governador Augusto Franco, popular Palácio dos Despachos, onde promoveram uma assembleia extraordinária e decidiram suspender a greve, porém já indicando uma série de novas paralisações, desta vez por tempo indeterminado.

Conforme foi destacado em discursos realizados por líderes das duas centrais trabalhistas, a porta para negociações permanecerá aberta até às 17h de hoje. Caso nenhuma contraproposta que satisfaça os trabalhadores seja devidamente apresentada pelos gestores estaduais, cada sindicato envolvido no movimento dará início às respectivas assembleias e anuncia a partir de quando devem cruzar os braços e iniciar uma nova batalha administrativa contra o governo Jackson Barreto de Lima.

Direto de Brasília, onde participava de atividades sindicais que visam garantir o repasse integral dos direitos trabalhistas conquistados pelos enfermeiros de Sergipe, Shirley Morales, presidente da Seese, também informou que assembleias irão ocorrer até o último dia útil de setembro. Atuante nos dois primeiros dias de greve, a sindicalista lamentou a maneira administrativa adotada pela atual gestão quando o assunto é dialogar com os celetistas e estatutários. Na avaliação de Morales, as más condições da saúde pública é apenas um curto reflexo da administração estadual.

“No passar dos dias já vínhamos percebendo que o governador, até agora licenciado para tratamento de saúde em um hospital particular no Estado de São Paulo, não mostrava interesse em atender as nossas reivindicações, ou ao menos apresentar uma contraproposta que nos satisfizesse. Infelizmente isso não ocorreu, a saúde do SUS está cada vez pior e os enfermeiros irão se reunir para definir o futuro dos nossos atos”, informou.

Na avaliação exposta por Edival Góis durante os discursos realizados em frente ao Palácio dos Despachos, ficou claro que a classe trabalhadora não suporta mais ouvir o termo: ‘crise econômica nacional’, como resposta para o não repasse de direitos trabalhistas. Paralelo a essa análise, as categorias cobram uma reunião com o governador.

“São mais de 130 milhões de despesa com cargos de comissão que chegam a até 20 mil reais por mês. Como não tivemos a oportunidade de conversar diretamente com o governador desde que ele assumiu o mandato, esperamos que agora, assim que ele voltar da licença possa nos receber”, declarou.

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