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Diretoria do Seese realiza visita no Hospital e Maternidade Santa Isabel e questiona demissões sem justificativa

Após diversas demissões de funcionários do Hospital e Maternidade Santa Isabel, localizado em Aracaju, a presidenta do Seese, Shirley Morales, acompanhada das diretoras Sheila Morgana Lima e Alba Brandão realizaram uma visita na tarde desta segunda-feira, dia 16, afim de buscar esclarecimentos da gestão e orientar os profissionais enfermeiros no tocante aos seus direitos. Várias profissionais de enfermagem foram demitidas da Maternidade Santa Isabel sem justificativas e até o momento sem receber as verbas rescisórias.

A diretoria do Seese foi recebida pela presidenta da instituição e outros representantes da gestão. As dirigentes do sindicato questionaram qual seria o critério de escolhas para as demissões e o que tinha levado a essa decisão. Os gestores informaram que foi preciso fazer uma readequação da folha de pagamento por conta dos altos custos da maternidade. O que foi apresentado ao Seese até o momento da visita, é que tinham sido demitidos 140 profissionais de diversas áreas. Mas a gestão informou que estava evitando ao máximo demitir os trabalhadores da assistência, principalmente os da enfermagem, justamente pra não desfalcar ainda mais as escalas e comprometer o atendimento ao público.

Os gestores informaram que há uma iminência de mudança contratual entre eles, a gestão de Aracaju e do Estado onde passariam a realizar apenas 80 partos mensais. Isso inviabilizaria a manutenção dos gastos fixos da unidade hospitalar e prejudicaria o atendimento das gestantes do interior de Sergipe. O motivo: o município de Aracaju pretende dar início ao funcionamento da Maternidade Municipal localizada no bairro Santa Maria. Nesse caso, boa parte dos partos que acontecem na Maternidade Santa Isabel são de usuárias de Aracaju, logo, esse serviço será realocado para a Maternidade Municipal.

A diretoria do Seese lamentou a situação da Maternidade e solicitou que que a gestão mantivesse pelo menos os funcionários que estão próximos da sua aposentadoria e que fosse montado uma lista de espera para que, quando as coisas melhorassem, todos os profissionais desligados fossem readmitidos. Além disso, há outra preocupação ligada ao prejuízo no dimensionamento dos profissionais de enfermagem.

A gestão informou que foi feito um planejamento para evitar desassistência e se comprometeu de entregar os documentos e escalas de serviço. A diretoria do Seese se colocou à disposição para ajudar, enquanto Conselheiras do Estado de Saúde (CES), para conseguir mais recursos financeiros. O Seese irá requisitar pauta no CES para tratar disso e enviará um pedido de audiência pública para os Ministérios Públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF).

Na oportunidade, as dirigentes sindicais lamentaram a forma como os funcionários foram desligadas. Algumas enfermeiras chegaram a ser informadas sobre a demissão durante o plantão e sem qualquer humanização no desligamento. A indicação subjetiva da gestão quanto a lista de trabalhadores que permaneceriam trabalhando também foi questionada e criticada pelo sindicato.

O Seese disponibilizou assessoria jurídica e contábil às enfermeiras, uma vez que os direitos dos trabalhadores ainda não foram garantidos. Enfermeiras próximas à aposentadoria também foram desligadas o que configura infração da CLT.

FONTE: Ascom Seese

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