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Covid-19: Seese realiza reunião com os enfermeiros do Hospital Regional de Estância

Enfermeiros lotados no Hospital Regional de Estância participaram nesta quinta-feira, dia 11, de uma videoconferência com a diretoria do Seese para relatar as problemáticas enfrentadas por eles durante o enfrentamento do coronavírus.

Entre as dificuldades expostas pelos trabalhadores estão: a restrição da liberação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Alguns deles não recebem os equipamentos adequados e roupas privativas, com exceção dos que atuam na UTI e no setor gripal (setor que dá assistência aos casos suspeitos e confirmados da Covid-19). Neste último setor, ainda há um agravante. Como eles não recebem nova muda de roupa, o que seria adequado, eles passam o plantão de 12 horas com a mesma roupa privativa, e para isso, abdicam idas ao banheiro e até mesmo o descanso com o intuito de não acessar outras áreas para evitar a contaminação dos setores.

Nas áreas Amarela, Vermelha e Azul, os profissionais não recebem os EPI’s adequados. E são estes setores que possuem o maior número de profissionais acometidos pelo coronavírus. Nesse sentido, os enfermeiros relatam que há pacientes que, apenas após 24 horas de admissão, são diagnosticados com a Covid-19. Isso só confirma a preocupação do Seese referente a distribuição dos EPI’s de isolamento para TODOS funcionários da unidade hospitalar e não apenas para os que atuam nos setores críticos.

Durante a videoconferência, os trabalhadores comunicaram a direção do Sindicato sobre a dificuldade de acesso a testagem. Por enquanto, só está disponível o método RT / PCR. E segundo a presidente do Seese, Shirley Morales, isso gera um grande problema. “O tipo de exame diagnóstico depende muito do período em que se encontra o caso suspeito. É preciso saber se ele tem os sintomas, quando surgiu e há quanto tempo? E só o PCR como diagnóstico é um problema, pois possa ser que dê resultado negativo para algumas situações”.

A falta de treinamento e a ausência de um protocolo de fluxo de serviço também foram mencionados durante a reunião. Contrariando as recomendações do CNS e da FNE, a máscara N-95 não está sendo distribuída para os enfermeiros que atuam nos ambientes que possuem procedimentos geradores de aerossóis.

Segundo relatos dos funcionários, não há um médico fixo no setor gripal e os profissionais de enfermagem precisam, a todo tempo, notificar a necessidade de avaliação médica para algum médico venha prestar assistência no setor gripal. Essa situação, segundo Shirley, aumenta a probabilidade de transmissão do coronavírus no ambiente hospitalar, uma vez que esses profissionais entram e saem do ambiente de maior risco para Covid. Há desperdício de EPI e também aumento do risco de ampliação da cadeia de transmissão para coronavírus.

Já em relação aos enfermeiros RPA – Recibo de Pagamento Autônomo, a diretoria realizou esclarecimentos para que os enfermeiros entendam melhor seus direitos. A direção do Seese irá solicitar que a gestão municipal providencie urgentemente uma solução para os problemas.

FONTE: Ascom Seese

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