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Covid-19 Brasil: FNE participa de reunião virtual com o MPT e CNSaúde

Durante reunião realizada entre Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Confederação Nacional da Saúde (CNSaúde), a presidenta e diretora de formação da Federação, Shirley Morales e Solange Caetano, solicitam, mais uma vez, que os trabalhadores em situação de risco e triagem, possam usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados, a exemplo das máscaras PFF-e ou N-95.

A reunião realizada na tarde desta quinta-feira (02/04), via web, também discutiu alguns pontos da Portaria do Ministério da Saúde (MS), nº 639, publicada em 31 de março deste ano, que estabelece o cadastramento dos profissionais de todas as categorias da área da saúde para uma capacitação sobre o enfrentamento do coronavírus.

Um dos pontos argumentados pelas diretoras da FNE foi, mais uma vez, sobre os EPI’s dispensados aos trabalhadores no enfrentamento ao covid-19. A CNSaúde, que representa os estabelecimentos de serviços de saúde privado no país, relatou que está com dificuldades em comprar esses equipamentos, uma vez que os gestores públicos estariam confiscando-os do setor privado.

As entidades sindicais e o MPT pontuaram que não é porque há falta de equipamentos no mercado que seja necessário criar uma falsa expectativa para o trabalhador que ele esteja protegido com esses EPI’s. E é justamente essa a preocupação da FNE e do Ministério do Trabalho, “a informação que o MS está adotando sobre os EPI’s não é segura. A máscara cirúrgica não é a adequada para o enfrentamento do coronavírus”, disse Shirley Morales.

Sendo assim, a FNE fez algumas recomendações entre elas estão:

  • O atendimento a pacientes sintomáticos respiratórios deve ser realizado em um local separado da triagem de outras patologias;
  • O local de espera deve ser ventilado e containers não devem ser utilizados nesses casos;
  • É preciso manter um distanciamento de 2m entre os pacientes enquanto aguardam atendimento;
  • As trabalhadoras gestantes, lactantes e outros grupos de vulnerabilidade devem ser afastados do serviço imediatamente com a garantia de recebimento do salário;
  • Os profissionais que estejam na escala de plantão para o enfrentamento ao codiv-19 não seja redirecionado para outro setor;
  • Que as conferências do ponto biométrico possam ser realizada no próprio setor de trabalho, afim de evitar aglomerações;
  • E que o adicional de insalubridade possa ser pago em seu grau máximo, 40%, sobre o salário base dos trabalhadores da saúde.

Por fim, ficou acordado a construção de um documento do Grupo de Trabalho criado pelo MPT, que será enviada ao Ministério da Saúde, com essas prerrogativas discutidas na reunião. A próxima reunião entre a FNE e MPT será realizada nesta segunda-feira, dia 06.

FONTE: Ascom Seese

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