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ATO COLETIVO PODE OCORRER CASO O ESTADO ATRASE O PAGAMENTO DO 13º

Profissionais da área da saúde deliberaram na tarde de ontem suspensão de duas horas em 70% dos serviços realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) caso o Governo do Estado de Sergipe não cumpra o pagamento da segunda parcela do 13º salário. Garantido por Lei e presente na Constituição Federal, este benefício em 2015 deve ser repassado até o próximo domingo, 20. Durante o diálogo sindical ficou destacado que: caso haja atraso, independente da quantidade de dias, a classe trabalhadora irá se reunir no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) para protestar contra o descaso administrativo.

 “Ressaltando essa questão do atraso porquê, além de se tratar de um direito constitucional, para nós não importa se o 13º vai ser pago no dia 21, 22, ou 23. Passou das 23h59m do domingo, a paralisação de duas horas será inevitável. Respeitaremos os 30% de permanência dos serviços, mas os demais colegas estarão na manifestação, inclusive exibindo imagens dos problemas estruturais vivenciados por todos nós no nosso dia a dia”, declarou Shirley Morales, presidente do Sindicato dos Enfermeiros (SEESE). Na assembleia ficou decidido também, que, caso haja atraso no pagamento salarial no próximo mês de janeiro, o ano novo deve começar com greve.

 É preciso destacar que a legislação trabalhista determina de que o salário seja pago no fim de cada mês. O pagamento dos salários estipulados por mês deve ser realizado até o 5º dia útil do mês subseqüente ao vencimento, ou seja, esta procedência deve iniciar a contagem do 5º dia útil incluído o sábado, que é considerado dia útil, excluindo domingos e feriados, inclusive municipais. Em janeiro próximo, este limite prudencial ocorre no dia 08. Ainda de acordo com Shirley Morales, o governo já começa 2016 com pressão porquê, se por ventura houver novo atraso salarial, uma manifestação ocorrerá no dia 12 já com indicativo de greve.

“Se passar do dia 08 vamos nos reunir no dia 12 para um grande ato público aqui em Aracaju. Após essa manifestação iremos participar de uma assembleia extraordinária para definir se entramos, ou não, em greve geral e por tempo indeterminado. Não podemos admitir que os mesmos problemas enfrentados duramente pelos servidores neste ano de 2015 se repitam no próximo ano”, pontuou a presidente. Todos os acordos firmados pelos sindicatos serão encaminhados para o Ministério Público do Trabalho (MPT), a fim de deixar o órgão de fiscalização ciente dos impasses enfrentados pela classe trabalhadora.

 

 

 

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